BANNER2

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

A Chuva


A chuva

Parou de chover aí?
Aqui não para!
Chove cedo, chove à tarde,
Chove à tarde, chove cedo,
Às vezes até dá um tempo,
Às vezes chove, chove,
Até virar alagamento,
É água por cima da ponte,
 e dos morros deslizamentos.

Entre desgraças e perdas,
Entre mortes e sumiços,
O que mais a chuva traz é lixo,
O que mais vem na água é barro,
Mas também chove amparo,
Chove ajuda de amigos,
Que acolhem os desabrigados,
Espalhados pela sala, pelas redes,
 Pelos quartos, por quase todo o espaço.

Só o que não choveu, foi comida,
Nem cedo, nem tarde! É a vida!
Houve muito é sofrimento, choro dolorido,
Muito sono perdido e ranger de dentes.


Choveu tanto, depois veio a bonança,
Quando o céu mandou por fim,
 A fina garoa da esperança


 Autor:- Carlos Marcos Faustino 

.

Nenhum comentário:

Postar um comentário