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segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Vem

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Vem

Flui pelo espaço feito o clarão da lua,
Traz tua luz pra este escuro desta rua,
Que agora, sem tua presença, chora nua.

Vem sem mais demora,
Aqui um coração apaixonado implora,
Vem mesmo que seja em forma de canção,
Quero te ouvir chegando, antes de dobrar a esquina,
Pra acampar em mim como se fosse  rotina.

Vem, acende a chama,
Ainda sou o mesmo que te ama feito louco,
A noite inteira pra mim ainda é pouco,
Vou te esperar pela vida afora,
Mesmo que a lua qualquer hora vá embora,
Mesmo que o sol ir fugindo através dos janeiros,
Vou me guardar inteiro pro dia que você chegar .


Autor
Carlos Marcos Faustino

12/01/2014-segunda-feira-15h18

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