Aves de
verão
Como aves de
verão
As pessoas
vem e vão
Mas se vou também na corrente
Quando volto
tudo se torna tão diferente.
Já não é o
mesmo chão
Não recebo o
mesmo abraço
Quando de
volta nos meus passos
Asas
cansadas, calado
Tudo que
faço é em vão;
Dai alço um voo da janela
Vou e
fico através dela
Feito menino
assustado
Quando perde
o materno regaço
Através
destas viagens
Esquecidas
noite adentro
Nem sempre
dela trazemos
Emoções tão agradáveis;
Autor
Carlos
Marcos Faustino
03/10/2015-
sábado -13h01
Nenhum comentário:
Postar um comentário