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sábado, 12 de março de 2016

Marionetes


Marionetes

Desemaranhar os fios aos postes entrelaçados
Nas ruas vestidas de mentes distorcidas
Transeuntes submersos nos próprios inconscientes
Marionetes teleguiados feito vil gado
Acoplados um ao outro cegamente.

A ordem é dada, a massa mecanicamente executa
Come a semente, joga fora a fruta
Tange-se o chicote nas costas da turba
Que sorri satisfeita, mensagem perfeita
Da vã desventura vertida em clausura.

Libertos grilhões em passado distante?
Ilusão! Roubam-nos a paz do coração
Mudaram-se apenas as estações
De seus tronos, nossos atuais donos
Fazem leilão de nossas vidas.


Autor
Carlos Marcos Faustino
13/03/2016- domingo – 00h22



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