Marionetes
Desemaranhar os fios aos postes entrelaçados
Nas ruas vestidas de mentes distorcidas
Transeuntes submersos nos próprios inconscientes
Marionetes teleguiados feito vil gado
Acoplados um ao outro cegamente.
A ordem é dada, a massa mecanicamente executa
Come a semente, joga fora a fruta
Tange-se o chicote nas costas da turba
Que sorri satisfeita, mensagem perfeita
Da vã desventura vertida em clausura.
Libertos grilhões em passado distante?
Ilusão! Roubam-nos a paz do coração
Mudaram-se apenas as estações
De seus tronos, nossos atuais donos
Fazem leilão de nossas vidas.
Autor
Carlos Marcos Faustino
13/03/2016- domingo – 00h22
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