Poeira de estrada
Nem sei se é pau se é pedra
Se é rosa flor, ou um espinho indolor
O que delineia fora desta roupa
É desejo
Abra a boca saia o que sair
Momento é prazer, depois ir
Calar-se na hora do amor
Basta se quiser, sorrir
Não saber da vida, nem de nada
Pra que, apenas uma noitada
Jogar o blusão, fechar o caminhão
E depois, sacudir a poeira da estrada
Mulher verdadeira
É aquela que se tem em casa
As outras, pura besteira
Bom mesmo é não saber de nada.
Autor
Carlos Marcos Faustino
16/02/2016 –terça feira – 18h35
Nenhum comentário:
Postar um comentário