BANNER2

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Poeira de estrada



Poeira de estrada

Nem sei se é pau se é pedra
Se é rosa flor, ou um espinho indolor
O que delineia fora desta roupa
É desejo
Abra a boca saia o que sair
Momento é prazer, depois ir
Calar-se na hora do amor
Basta se quiser, sorrir

Não saber da vida, nem de nada
Pra que, apenas uma noitada
Jogar o blusão, fechar o caminhão
 E depois, sacudir  a poeira da estrada
Mulher verdadeira
É aquela que se tem em casa
As outras, pura besteira
Bom mesmo é não saber de nada.


Autor
Carlos Marcos Faustino

16/02/2016 –terça feira – 18h35

Nenhum comentário:

Postar um comentário