Versos não concebidos
Desce no leito de minhas veias
Rasgando caminhos
Feito fonte que desce a serra
Sulcando rumos pela terra
Meu sangue latejante,
pulsante
Adiante na sua rotina pra manter-me vivo
Desce afora, meu pensamento em rimas
Sulcando versos não concebidos
Habitantes apenas num universo
Paralelo a este em que vivo
São ramalhetes que florescem caminhos
Enlaçados por canções que habito
Brotando emoções com as quais convivo
São sementes deixadas ao longo da vida
Afora a eternidade que trago comigo
Talvez feneçam, talvez sobrevivam.
Autor
Carlos Marcos Faustino
30/08/2017 – quarta-feira -10:08
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