BANNER2

terça-feira, 26 de agosto de 2025

Velha Casa

 

Velha Casa

 

Abrindo a porteira

Das minhas saudades

Ali longe da cidade

Olho a velha casa

Ninguém na varanda

Ninguém na soleira

A luz apagada

A porta fechada

 

A lua no céu

Afastando as nuvens

Surgindo tão bela

Procura as janelas

Querendo adentrar

Ara! Mas qual

Quem afinal

Vai girar as tramelas

Tirar todas as trancas

Quem das minhas lembranças?

 

Aqui e acolá

jardim descuidado

É flor, é mato

é mato , é flor

erva daninha

ensimesmado

divago, busco e trago

Abrindo as cortinas

do tempo passado

Recrio, revivo

as antigas cenas

de um lindo espetáculo

 

A luz se acende

A porta se abre

Das minhas saudades

Dali todos saem

 

 

A velha casa

Tão minha

Ora abandonada

Tao bela, calada

Tabuas amarelas

Meio desbotadas

Inda conserva

Todas nossas histórias

Todos personagens

 

É onde sempre

Mergulho em viagens

Doce melancolia

E sempre a retrato

Em minha poesia

 

Faustino Poeta-

04/06/2024- terça-feira – 19:11

Nenhum comentário:

Postar um comentário