Abrindo
a porteira
Das
minhas saudades
Ali
longe da cidade
Olho a
velha casa
Ninguém
na varanda
Ninguém
na soleira
A luz
apagada
A
porta fechada
A lua
no céu
Afastando
as nuvens
Surgindo
tão bela
Procura
as janelas
Querendo
adentrar
Ara! Mas
qual
Quem
afinal
Vai
girar as tramelas
Tirar
todas as trancas
Quem
das minhas lembranças?
Aqui e
acolá
jardim
descuidado
É
flor, é mato
é mato
, é flor
erva
daninha
ensimesmado
divago,
busco e trago
Abrindo
as cortinas
do
tempo passado
Recrio,
revivo
as
antigas cenas
de um
lindo espetáculo
A luz
se acende
A
porta se abre
Das
minhas saudades
Dali
todos saem
Tão minha
Ora abandonada
Tao bela, calada
Tabuas amarelas
Meio desbotadas
Inda conserva
Todas nossas histórias
Todos personagens
É onde sempre
Mergulho em viagens
Doce
melancolia
E
sempre a retrato
Em
minha poesia
Faustino
Poeta-
04/06/2024-
terça-feira – 19:11
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