
A brevidade
da vida
A minha
“teflon” já não “ teflula” mais,
O meu
refrigerante agora é suco em pó,
O meu xampu
agora é sabonete,
Mistura em
casa é só limão e agua,
“café com
pão, café com pão” Manteiga não,
Ai! Café,
café, pão e manteiga nunca mais.
Bolacha em
casa
É só quando
a gente perde a estribeira,
Churrasco em
casa só quando a gente acorda assado,
Bem ou mal
passado, rosto inchado, dor de cabeça,
Cerveja
então nem espere que aconteça.
Em casa as
contas, nem só as do rosário,
“Ave Maria cheia de graça”, assim vovó já dizia,
“Que casa
cheia de fumaça”
No meu
diário e livro caixa, perdi as contas,
Há quanto
tempo não sobra nada do meu salario
O que sobra
mais é compromisso,
Por isso
agora to decidido,
Melhor dar
um fim a tudo isso.
Vou pendurar
o meu mais belo sorriso,
E sair assim
a caminhar como se fora tão leve,
Um ser que
sabe que a vida é breve,
Podendo usar
o xampu preferido,
O perfume do
boticário,
O ovo frito
sem estar grudado,
E o seu
salario completamente líquido,
Renascido,
ressuscitado, Resplandecente,
No seu dia programado,
E o seu
rosário, não tão somente,
Pra passar
os dedos em suas contas,
Mas sim pra
recitar todos os credos,
Padres-Nossos
e Ave- Marias,
Salve Rainhas e Gloria
Ao Pai
Agradecido,
por todos os anos Vividos.
Autor
Carlos
Marcos Faustino
( Um dia qualquer dum mês qualquer-
num ano qualquer)
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