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sábado, 6 de setembro de 2014

Como ninguém



 Como ninguém


Não sei porque
Esta vontade de você
Batendo agora
Depois da zero hora.

Nem sei porque
Esta água na minha boca
Este arrepio, nem tá tão frio
Junto um misto de calor
Uma explosão de amor.

Dentro do peito
Batendo descompassado
Coração apaixonado
Sufoca uma canção
Que corre solta na imaginação
Feito saudade.

Preciso fechar a porta
Ninguém por perto
No  final da rua
Ainda pressinto  a imagem tua
Que não vem.

Nua
A cidade dorme
Enquanto a madrugada me consome
Como  ninguém.

Autor
Carlos Marcos Faustino

(Setembro de 1977)

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