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domingo, 30 de novembro de 2014

Chora o céu


Chora o céu

Chora o céu, por que razão
Se a esta hora, desemboca
Em festa o ribeirão
Rolando pedras e flores no chão,

Chora o céu, por que razão.
Descamba também a plantação
Quando vem o vento e chuva
Que esta terra serpenteia
Lavando tudo, levando areia
Pros confins do meu sertão.

Chora o céu, por que razão
Até a mocinha na janela
Chora olhando estrada adentro
Perdida em seus pensamentos
Nos sonhos de amor desfeito
Bate de dor no seu peito
O seu pobre coração.

Chora o céu e a razão
Já não se escuta da viola
 A mesma linda canção
Cantador não canta mais
Acabou-se a melodia
O amor, a alegria
Agora é esperar parar a chuva
É esperar virar a noite
E cessar todas as magoas
Pro dia nascer em paz

24/04/1983- Domingo

Autor
Carlos Marcos Faustino
30/11/2014- Domingo – 15h09m



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