Descarte
Como cartas de baralho
Descartados que somos
Ao longo do jogo da vida
Quando passa a mágica ilusão do amor
Quando um sentimento amigo faz-se cinzas
Quando a distância, algoz se aproxima
Separa os corações e as retinas.
Não ha apelo que impeça esta chacina
Fica a dor como troféu, na alma a fenda
A perda é como um punhal que nos assassina
O desamor é quem separa e alimenta
Todo tipo de descarte que o mal inventa.
Autor
Carlos Marcos Faustino
08/05/2015- sexta-feira – 23h39
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