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quinta-feira, 7 de maio de 2015

Um cidadão qualquer

Um cidadão qualquer


Nos ombros, um  sinal demonstrado
Caminhando arcado, olhos no chão
Passos jogados  em vão, quase trôpegos
Nos braços o real que o deixa afoito.

Enlaçam-se carros e gentes num vai e vem
Os meses devoram as semanas que devoram os dias
Que devoram as horas
Destinos mesclados disfarçados num tudo bem.

Sorriso refletido
Apenas mais um desta multidão
Procurando opções pra viver num mundo bandido
Repleto de contradições
Este é o dia a dia de um cidadão qualquer
A espera dum milagre que não vem.



Autor
Carlos Marcos Faustino

07/05/2015-quinta-feira- 14h55

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