BANNER2

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Desdita


Desdita

Não tenho onde
colocar minha cabeça
nem meus pés
Nem mesmo posso dizer
com letras
o pouco que há pra se fazer

Um passo ao abismo leva
Um gesto e tudo desaba
Há todo um turbilhão de águas
Chibatas  de muitas palavras
Dilacerando o coração
Num turbilhão de emoções

A cada dia me afaga
Me afoga, sufoca, desata
Os laços, os traços de vida
Se merecedor sou da desdita
Senhor me salva, me acalma.



Autor
Carlos Marcos Faustino
14/07/2015 – terça – feira – 10h11


Nenhum comentário:

Postar um comentário