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quinta-feira, 27 de agosto de 2015

janelas fechadas



Janelas fechadas


Cruel maneira de dizer
Um balde de mal querer
Flechas doloridas
Abrindo muitas feridas
 E nos fazem sucumbir

Já não há como seguir
Nem  mesmo portas escancaradas
Nem mãos estendidas
As paredes todas elas
Tornaram-se grandes janelas fechadas

As ruas, até as ruas fitam me passar
Como  a dizer pra onde é que vai
Não há como dizer, impossível viver
Impossível viver assim meu pai.


Autor
Carlos Marcos Faustino

25/08/2014- terça – feira 21h34

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