Lágrimas de poeta
Rolaram dois versos
Os primeiros de uma poesia
Estamparam-se no papel à revelia
Na alma o poeta se
esconde
Até que mais versos juntam-se aos primeiros
Onde “Palavras
emolduradas” são escritas
Tímidas caladas esperando pra serem lidas
E assim outra também vem.
Respinga
E vem outra e mais outra
E a folha branca e nua fica tomada
E oferece em suas linhas
Um sentimento profundo
Todo nas entrelinhas daquelas palavras
São como lágrimas do poeta
Poesias em paginas escancaradas
Ali ele se entrega e fica
Pelos anos afora até que aquelas paginas amareladas
São descartadas
Rotinas de toda uma
vida
Autor
Carlos Marcos Faustino
22/04/2017 – sábado -22:42
Christina Castello Branco
ResponderExcluirÉ linda!!!
24 de abril de 2017 às 07:18