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quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Como Marilia e Dirceu


Como Marilia e Dirceu


Onde estás minha senhora!
Estou aqui feito um verso,
Talvez me sintas, talvez me vejas,
Sou o teu musa, teu rumo certo,
Onde procuras, tu não me encontras,
Onde me encontro, tu não me vês,
Sou o teu sonho, sou tua sombra,
Sou teu universo, tudo que crês,
Nada me deixa esquecer teus olhos
Nada me leva pra longe de ti,
Nem toda a distância, nem toda incerteza,
Em meus pensamentos, em todos os momentos,
Lembro-me de tudo que não vivi,
Bem lá no passado, em outra existência,
Fui todo seu sempre, fui toda uma essência,
Fui todo amor e uma grande esperança,
Mas onde me encontro, tu não te encontras,
Talvez renasceste  como eu renasci,
Ou talvez inda espere voltar noutra vida,
Ou talvez perto esteja talvez escondida,
Num sonho eterno, estarás bem aqui,
Como mãe, como esposa, talvez como filha,
Oh! Meu grande amor, paixão tão antiga,
És meus versos, o nascente e eu o poente,
És a certeza enquanto sou incerteza,
És a noite, eu o dia, eu tristeza e tu alegria,
Os nossos amores, inda tão impossíveis,
És a minha Marilia, eu o teu Dirceu,
O mundo inteiro nunca nos deu
Tudo o que prometeu!


Autor
Carlos Marcos Faustino
(Janeiro de 1973)



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