Risonho e límpido
Guarda teu jeito
Tua fome
Tudo o que de mal de consome
E foge
Do que mais te faça medo
Enquanto é cedo
Desperta ainda
Enquanto o sol pintar belo e majestoso
Enquanto inda puder ouvir o canto dum pássaro
Enquanto o ar não é de todo fétido
Acorda agora
Enquanto puder ser simples como a natureza
Enquanto as flores
inda desabrocharem
Enquanto nas matas
que restarem
Fontes d’água vão seguindo semeando a vida
Desperta e siga
Risonho e límpido
É o mundo que todos
com amor e atitude
Poderiam transformar com plenitude
Um basta pro o egoísmo,
pra ganância
Tornemos o mundo ao que era,
Repleto de abundancia.
Autor
Carlos Marcos Faustino
Outubro de 1980
lindíssimo! Parabénss
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