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quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Risonho e Límpido


Risonho e límpido

Guarda teu jeito
Tua fome
Tudo o que de mal de consome
E foge
Do que mais te faça medo
Enquanto é cedo

Desperta ainda
Enquanto o sol pintar belo e majestoso
Enquanto inda puder ouvir o canto dum pássaro
Enquanto o ar não é de todo fétido

Acorda agora
Enquanto puder ser simples como a natureza
Enquanto  as flores inda desabrocharem
Enquanto  nas matas que restarem
Fontes d’água vão seguindo semeando a vida
Desperta e siga

Risonho e límpido
É o mundo que  todos com amor e atitude
Poderiam transformar com plenitude
Um basta pro o egoísmo,  pra ganância
Tornemos o mundo ao que era,
Repleto de abundancia.


Autor
Carlos Marcos Faustino
Outubro de 1980



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