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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Morre-se um pouco a cada dia


Morre-se um pouco a cada dia

O câncer mata
A raiva mata
O desprezo mata
O preconceito mata
A maledicência mata
A inveja mata
O ódio mata
O egoísmo mata
A tristeza mata
Tudo mata
Não é só o câncer que mata!

Morre-se um pouco a cada dia
Acorda-se morto
 pouco a pouco
Os olhos morrem
 A pele morre
O sorriso morre
A esperança morre
As ilusões morrem!

Quase todos os mortais morrem loucos!
Matam os sentimentos
por apelos materiais
Morre a crença
Morrem os ideais
Morrem as aves
Morrem os animais!


Todos nascem
e ja começam a morrer
O primeiro suspiro
pode ser o derradeiro
Mas
Quando será !
Qual será o tempo!
As memórias ficam
As saudades ficam
fogem
Quando o corpo inerte
é descartado
E só o que ficará estampado
É o reflexo desta viagem.


Autor
Carlos Marcos Faustino
Quando: não sei



2 comentários:

  1. E renasce-se quando nos apercebemos dessas mortes e quando decidimos deixar para trás esses sentimentos e tranmutá-los em coisas boas!

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