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domingo, 6 de dezembro de 2015

Aridez



Aridez

Está tudo tão árido! Jogo as sementes,
Do fio d’água que vem da nascente,
Seu hálito sequer se aproxima,
Sequer umedece as plantas com seu contato,
Desfalece mesmo antes de descer a colina,
Antes até de deitar-se no remanso regato.

Jogo milhões de palavras ao vento,
Como sementes se perdem se espalham
Na aridez dos corações em algum momento,
Espera-se que sentir se façam,
E que brotem como fios de água,
E que nunca se desfaleçam
Em desesperanças, tristezas ou magoas.


Autor
Carlos marcos Faustino
25/10/2015 – domingo – 23h07



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